Quando a Promessa Vira Vida: O Amor Conjugal Amadurecido pela Velhice
“ Em tempos de correria e descartabilidade, o amor vivido na velhice é uma Boa Nova silenciosa. Ele mostra que o matrimônio não termina com o tempo — amadurece com ele. ” A velhice traz consigo uma forma de pobreza: pobreza de tempo, porque os dias se tornam mais breves; pobreza de forças, porque o corpo já não acompanha o coração; pobreza de mobilidade, de audição, de visão, porque o mundo corre mais rápido do que as pernas conseguem seguir. Mas essa pobreza não é um castigo. É um chamado a enxergar o essencial, a descobrir que há riquezas que só o tempo revela. Com o passar dos anos, aprendemos a dar valor ao que permanece. E no matrimônio, a velhice pode ser o tempo mais luminoso da vida a dois. Envelhecer juntos é transformar o cotidiano em cuidado: o olhar que compreende, o gesto que apoia, a paciência que acolhe. É descobrir que o amor verdadeiro não depende da juventude, mas da fidelidade. Que o amor não é apenas sentimento, é presença, é permanência, é dom. Quando os...